quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DIABETES GESTACIONAL

Oi pessoas. Estou cada vez mais cansada.
Hoje acordei cedo e fui pra escolha do meu turno de trabalho e sala de aula na nova unidade pro ano que vem. Não foi estressante embora não tenha conseguido o turno da manhã. Mas acordar tão cedo e depois o dia quente me deixou só o caco.
Hoje também foi o dia da minha consulta pré-Natal.
Ela não falou nada que eu não soubesse.
Elogiou o baby mas está um pouco preocupada por que ele está muito grande. Não chega a estar acima da média, mas está grande e isso aliado a diabetes gestacional deixa pulga atrás da orelha.
Deu umas dicas sobre a dieta sem carboidrato. Disse que vamos começar cortando o açúcar e a batata (e sua família feculenta). Recomendou medir a taxa de glicose em jejum e duas horas depois das principais refeições. E em janeiro conversamos de novo.
Ela ainda explicou os perigos da diabetes e disse que ela faz o baby crescer muito e a placenta não acompanha esse bum no crescimento. Conclusão: ela não dá conta de nutrir e oxigenar o baby e pode até causar a morte ou o parto muito prematuro.
Mas me tranqüilizou dizendo que estamos no caminho certo pois descobrimos cedo e dá pra controlar e tudo seguir normal até o parto.
Mesmo assim fiquei preocupada. Com todo mundo que conversei sobre isso diz que há um adiantamento no parto mesmo com  o controle.... Ai ai ai... Isso talvez queira dizer que vamos ter bebê no fim de março e não em abril....
Mas estou confiante e vou seguir a risca as recomendações. Vou me privar do chocotone trufado, da lazanha e do doce de abóbora nas festas....
Ah, a pressão está normal e meu peso aumentou só 2 kgs: agora estou com 89....
Por enquanto é só. Vou deitar e ver a novela das oito com os pés pra cima. Que canseira!!!!!!

Obs: hoje completamos 23 semanas!!!!!! GRAÇAS A DEUS, firmes e fortes....



MATÉRIA SOBRE DIABETES
Doenças perigosas
Diabetes gestacional
Cuidados com a mãe e o bebê devem ser redobrados
Apesar do diabetes gestacional ser considerado uma situação de gravidez de alto risco, os cuidados médicos e o envolvimento da gestante possibilitam que a gestação corra tranqüilamente e que os bebês nasçam no momento adequado e em boas condições de saúde.
Na gravidez, duas situações envolvendo o diabetes podem acontecer: a mulher que já tinha diabetes e engravida ou o aparecimento do diabetes gestacional em mulheres que antes não apresentavam a doença. "O diabetes gestacional é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é diagnosticada, pela primeira vez, durante a gravidez. Pode atingir até 7% das grávidas, mas não impede uma gestação tranqüila, quando é diagnosticado precocemente e recebe acompanhamento médico, durante a gestação e após o nascimento do bebê", explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.
Várias são as mudanças metabólicas e hormonais que ocorrem na gestação. Uma delas é o aumento da produção de hormônios, principalmente o hormônio lactogênio placentário, que pode prejudicar - ou até mesmo bloquear - a ação da insulina materna. Para a maioria das gestantes isso não chega a ser um problema, pois o próprio corpo compensa o desequilíbrio, aumentando a fabricação de insulina. Entretanto, nem todas as mulheres reagem desta maneira e algumas delas desenvolvem as elevações glicêmicas características do diabetes gestacional. Por isso, é tão importante detectar o distúrbio, o mais cedo possível, para preservar a saúde da mãe e do bebê. "O tratamento do diabetes gestacional tem por objetivo diminuir a taxa de macrossomia – os grandes bebês filhos de mães diabéticas – evitar a queda do açúcar do sangue do bebê ao nascer e diminuir a incidência da cesareana”, explica a médica. Para a mãe, além de aumento do risco de cesareana, o diabetes gestacional pode estar associado à toxemia, uma condição da gravidez que provoca pressão alta e geralmente pode ser detectado pelo aparecimento de um inocente inchaço das pernas, mas que pode evoluir para a eclâmpsia, com elevado risco de mortalidade materno-fetal e parto prematuro.
Diante de tantos riscos potenciais, é essencial que as futuras mamães façam exames para checar a taxa de açúcar no sangue durante o pré-natal. "As grávidas devem fazer o rastreamento do diabetes entre a 24ª e a 28ª semana de gestação", diz a endocrinologista. Mulheres que integram o grupo de risco do diabetes devem fazer o teste de tolerância glicêmica, antes, a partir da 12ª semana de gestação. "Os exames são fundamentais para um diagnóstico preciso, porque os sintomas da doença não ficam muito claros durante a gravidez. Muitos sintomas se confundem com os da própria gestação, como vontade de urinar a todo momento, sensação de fraqueza e mais apetite", recomenda Ellen Paiva.
Importância da terapia nutricional
Diagnosticado o diabetes gestacional, a gravidez precisa ser cercada de novos cuidados. "O controle da alimentação, por exemplo, deve ser feito com a ajuda de um profissional capacitado. Dietas mal elaboradas podem interferir no desenvolvimento do feto. Dietas abaixo de 1200 Kcal/dia ou com restrição de mais de 50% do metabolismo basal não são recomendadas, pois estão relacionadas com desenvolvimento de cetose", diz a médica.
A terapia nutricional é um aliado importante. Para muitas mulheres é suficiente para manter a glicemia dentro dos valores recomendados pelo médico. "Na gravidez, a mulher deve ganhar um mínimo de peso, em geral entre 10 e 12 quilos, para mulheres que estão com o peso adequado. Suas escolhas alimentares devem ser saudáveis. Será necessário relembrar os conhecimentos básicos de nutrição. Por isso, a orientação de um nutricionista é recomendável", explica Ellen Paiva.
Dentre os objetivos da terapia nutricional deve constar, também, um limite para ganhar peso, recomendado às mulheres obesas. Isso é imprescindível, porque é mais freqüente que mulheres obesas desenvolvam diabetes durante a gestação. "O ganho de peso máximo recomendado para essa situação é de mais ou menos 7kg”, diz a diretora do Citen. A dieta pode ser acompanhada de exercícios leves como nadar ou caminhar.
Terapia insulínica
Caso haja dificuldade para atingir resultados satisfatórios do controle da glicemia somente com a dieta, há ainda a terapia insulínica, como uma alternativa de tratamento. "O tratamento com insulina está, em geral, indicado quando as taxas de glicose em jejum ficam acima de 105 mg/dl e as taxas de glicose medidas 2 horas após as refeições acima de 130 mg/dl", explica a endocrinologista Ellen Paiva.
É comum haver a necessidade de aumento das doses de insulina no final da gravidez, a partir do terceiro trimestre, porque a resistência à insulina, geralmente, aumenta neste período. No terceiro trimestre da gravidez, os níveis baixos de glicose que levariam à hipoglicemia são raros. Contudo, grávidas que usam insulina correm o risco de apresentar hipoglicemia. "Para prevenir os incômodos sintomas de uma crise de hipoglicemia, a gestante deve seguir o seu planejamento alimentar, respeitar os horários das refeições e fazer adequações necessárias em sua alimentação, quando for praticar algum tipo de exercício", recomenda a endocrinologista.
Controle da doença
Após o parto, geralmente o diabetes desaparece, mas essas pacientes têm grande risco de sofrerem o mesmo transtorno em gestações futuras e 20-40% de chance de se tornarem definitivamente diabéticas nos próximos 10 anos. "Além das complicações no pós-parto imediato, estudos demonstraram que os fetos macrossômicos têm risco aumentado de desenvolverem obesidade e diabetes durante a adolescência, por isso, os cuidados com a alimentação prosseguem após o parto, para mãe e filho", recomenda Ellen Paiva.

2 comentários:

  1. Fer, se cuida direitinho e tente seguir a risca a dieta livre de carboidratos, o bebê precisa desse cuidado especial amiga.
    Logo nossos babies estarão em nossos colinhos :)

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  2. Olá... Minha irmã mais nova quando na primeira gravidez teve a dibetes gestacional (Também ela se empanturrava de biscoito recheado de chocolate e daqueles waffers recheados). O médico cortou toda as porcarias que ela comia e conseguiram controlar o problema. Minha sobrinha nasceu de 38 semanas e bem graças a Deus!
    Nâo tem geito... A gente tem que controlar a boca e se lembrar que tem uma vidinha dentro da gente crescendo e se desenvolvendo graças aos nossos nutrientes. Então vamos dar só coisas boas para ele né! Bjs e melhoras.

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obaaaaa, você veio comentar???? A-D-O-R-O !!!!!!!