sexta-feira, 26 de agosto de 2011

DESABAFO

Algumas coisas eu não consigo entender por mais que me esforce pra entender...e outras eu simplesmente não aceito...
Não entendo a "fagocitose" nem a "simbiose".
Acho que pra sermos individuos singulares devemos andar com as próprias pernas, tomar as rédeas de nossa vida em todos os sentidos. Administrar situações, resolver conflitos, refletir, escolher nem que seja para escolher novamente depois.
Na minha casa cresci fazendo minhas escolhas e assumindo o risco por isso.(lembro de ter feito a opção de cursar balé com 6 anos de idade com todos torcendo pra eu fazer natação, e de ter sofrido uma lesão no tendão por ser muito pesada que me impossibilitou retomar ao balé ou ir pra natação).
Minha mãe dizia que o cordão umbilical se corta no parto ou se arrasta pela vida toda.
É até engraçado por que quando ela dizia isso eu ficava imaginando a cena de alguém com seus 30 anos arrastando um cordão umbilical pelas ruas...
Hoje vejo que isso não é engraçado.
É prejudicial.
É limitante.
É castrador.
Impede a pessoa de exercer dominio sobre si mesmo, de se relacionar amplamente com o meio, de aprender a encarar desafios, de gerenciar sua vida, de enxergar a linha tênue do "eu quero pra mim ou querem por mim", de ser responsável por suas atitudes, de aprender com os próprios erros, de fazer  escolhas e não imitações.
Eu ainda arrisco em dizer que é deprimente, por que a dependência de qualquer que seja o tipo (finaceira, psicologica, afetiva, emocional, quimica) é algo que vem associado com muitas outras coisas que a mantem a pessoa em estado total de letargia onde o externo é sempre o incorreto, sempre critico demais, sempre o que traz a ameaça.
Não quero e nem estou acusando ninguém de nada. Muito pelo contrário, nesses casos pior do que as pessoas é a situação que elas promovem, reforçam e mantem sem ao menos se dar conta.
E sinceramente, eu lamento!
E hoje posso dizer que estou muito triste.
Não, não é nada comigo particularmente. Eu, Graças a Deus,  amadureci e me tornei independente desde quando sai de casa e comecei a lutar por meu sustento sem ficar recorrendo á minha mãe como fonte inesgotavel de tudo o que eu ainda não tinha aprendido.
Eu fico triste por que algumas situações acabam atingindo meus projetos e planos dentro do meu relacionamento e quando atingem minha linha de contenção eu viro fera...
Um casal é composto de duas pessoas que por si só já tem suas diferenças para administrar.
Não sou fantoche, não carrego status, nem tenho a pretenção de adquirir um padrão de vida que não é o que posso bancar.
Pra mim me basta o básico, o minimo...que aliás nem ele levarei quando partir, quem dirá o excesso.
E desgastante ter que ficar o tempo todo elaborando justificativas e explicações para tudo que não quero. É como se o não não bastasse.Será que o que eu acho, penso, sonho, quero é menos importante? Será que não viver procurando aprovação em tempo integral é errado?

Eu fiz uma promessa para mim mesma: Jamais vou ser infeliz pra manter a felicidade de ninguém. Nunca vou abrir mão dos meus principios e da minha essencia por ninguém. 



E só para concluir digo:

POSSO NÃO SABER O QUE MEU FILHO SERÁ.
MAS TENHO CERTEZA DO QUE ESPERO QUE ELE NUNCA  SEJA!


(não preciso dizer o motivo desse post por que já deve ter ficado bem claro que o problema é a participação ativa da minha sogra na nossa vida conjugal, ao que se refere a dinheiro....Existem várias formas de ajudas alguém de forma eficiente. Impor a ajuda com certeza não é uma delas por que ai vira atrapalho!!!!!)



















Um comentário:

  1. Amigaaa to contigo e não abro...sou da mesmissima opinião!
    Parabens...mostra q vc tem personalidade.
    Bjuss

    ResponderExcluir

obaaaaa, você veio comentar???? A-D-O-R-O !!!!!!!