quarta-feira, 13 de abril de 2011

CASAR OU COMPRAR UM BIKE MANEIRA? isso é questão de escolha....


Olá pessoas.
Tô sumida, né?
Mas estou aqui.
E hoje vou falar sobre casamento.
Sim, euzinha falando disso. Não, eu não sou contra casar, embora eu mesma já tenha fugido do altar dois meses antes do evento.
Gente, nunca sonhei em casar. Não choquem ou pasmem...é verdade e eu explico.
É o passado que faz nosso futuro.
Então vamos ao túnel do tempo... rsrsrs
Meu pai era um excelente pai. Mas no começo, segundo minha mãe, ele não foi um bom marido. Depois se emendou... Afinal as pessoas caminham pra isso,né? Houve uma traição séria e minha mãe contornou e perdoou isso. (ah se fosse comigo....rsrsrs)
Enfim, ele era atencioso, carinhoso, dedicado mas muito rígido. minha mãe chamava isso de ser sistemático, embora eu nunca tenha entendido o que significava esse adjetivo. Era geminiano e tinha seus repentes de bipolaridade. Então, ele era muito rígido e se não fosse minha teimosia capricorniana e minha ousadia constante eu não teria conhecido baladas tão cedo, ainda que escondida.
Cresci sonhando em ser independente. Pra mim me bastava ser feliz no amor, viajar muito, conhecer lugares e pessoas e reger minha vida como eu bem quisesse.
Não fui muito namoradeira. Tive relacionamentos longos. Sou muito sentimental pra ser "rolo" de alguém. Aliás eu nem conjuguei o verbo ficar por mais de uma semana. Sempre fui prática e sabia muito bem o que queria e onde meu calo apertava. Isso não me impediu de sofrer de amor no decorrer da vida. E adoro lembrar disso. Acho engraçado agora.
Costumo dizer que houveram dois relacionamentos que nortearam minhas idéias acerca de namoro, casamento e afins. O primeiro foi meu namoro de sete anos. Primeiro namorado sério na vida. Eu jovem e ele também. Sabe aquele namorado perfeito, paciente, atencioso, fiel e dedicado? Esse era ele. Esforçado, trabalhador e super pé no chão. Uma pessoa linda, de verdade. Se não fosse a submissão dele pra com a mãe... Com 19 anos passava por situações que nem as mulheres casadas há anos teriam paciência de suportar e ele sempre em cima do muro. Mas uma hora a ficha caiu. A minha pelo menos. Ainda mais por que um leque de opções se abriu na minha frente depois que consegui um emprego bom e estável. Ampliei meu circulo de amizades e comecei a ver a vida com outros olhos. Não me arrependo de ter desistido do compromisso. Acho que cada um deve viver o que acredita da maneira que pode, ainda que no final olhe pra trás e veja que certos sonhos são ilusões passageiras. Enfim, desse namoro carreguei a noção do que realmente queria em matéria de comprometimento. Nem mais nem menos, na medida exata.
O outro relacionamento foi bem desastroso. Pra ser sincera hoje não consigo explicar como me deixei envolver por uma pessoa tão problemática e cruel quanto esse sujeito. Manipulador com nuances de psicopatia, assim era ele. Ficamos juntos mais de quatro anos e por pelo menos dois anos foi de luta pra me livrar desse estorvo. Com ele aprendi a definir o que não quero e não suporto de ninguém que cruze meu caminho. Não foi de tudo ruim, claro, durante o tempo juntos amadureci muito, me tornei independente e dona de minha vida. Mais crítica e menos sonhadora.
Os anos se passaram, em alguns momentos deixei até de acreditar no amor, mas hoje sei que o que mantém qualquer relação humana é a construção diária que se faz, o comprometimento, o envolvimento, a confiança, o respeito, a fidelidade. O amor não é uma receita pronta que vem numa caixinha como essas de bolo na "otker". Não é perfeito muito menos constante. E é preciso de muitos elementos para alimentar uma relação.
Só o amor não basta. É preciso amar e muito mais...
Casar? sim, esse é um pensamento que passou a fazer parte de mim embora não seja prioridade absoluta.
Pra mim casar é resultado de um envolvimento, é produto final de um projeto.
Prioridade pra mim é cultivar uma boa relação amorosa com convivência sadia, pautada e baseada na confiança, dedicação, companheirismo, respeito e lealdade. Sem ultrapassar o limite do suportável com idéias        egoístas que considerem apenas o próprio úmbigo. Ceder, abrir mão de planos, ser flexível.
Não imagino uma casinha branca cheia de monotonia. Imagino viver em festa, com alegria.
É isso que quero pra mim e é o que desejo para todos que fazem a opção de dividir um teto e a vida com alguém.
Essa semana é a vez de minha sobrinha. Confesso que fiquei muito emocionada pela decisão dela e do namorado, mas torço pra que seja uma boa experiencia, feliz e duradoura. Para mim ela sempre vai ser a mesma moleca estressadinha birrenta e respondona. Mas agora na versão mulher.







Deus abençoe vocês nessa nova etapa!

Um comentário:

  1. nossa amiga você demorou para postar, mas em compesação continua me emocionando e me fazendo chorar....te amo mesmo assim....saudades....não tenho palavras, quanto ao sua postagem de hoje só sei que quando vi minha menina me emocionei, mas estou feliz por ela, e já orava pela felicidade dela, agora reforcei as minhas orações....que Deus esteja presente sempre em nossas vidas e nas nossas escolhas e decisões, mesmo que essas decisões nos tragas desilusões....É claro que quando decidimos algo em nossas vidas é para sermos felizes, mas nem sempre depende unicamente de nós....Eu acredito no amor e na felicidade...é o que desejo para todos que vivem a procura desses itens....miga até mais...

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