quarta-feira, 16 de março de 2011

ABORTO E AFINS (PARTE 2 de 2)


Hoje repeti meu BHCG....

Vou pegar o resultado amanhã.
E amanhã tenho perícia médica por causa da minha licença...
O pessoal é “burrocrático” mesmo.... Além do atestado, vc tem que ir lá...mas enfim....
Aproveito e resolvo umas outras coisas no centro.


A curetagem é uma raspagem no útero feita com um instrumento cirúrgico chamado cureta, que nada mais é do que uma colher vazada no meio. 
Entretanto, mesmo que não se corte nada, é uma cirurgia, e assim deve ser encarada, porque frequentemente inclui anestesia, medicação anestésicas e analgésicas, e pressupõe uma preparação e resguardo. 
A aspiração (amiu – ASPIRAÇÃO MANUAL INTRA UTERINA) é a mesma coisa, porém usa um outro aparelho, que é o aspirador, que se assemelha a um aspiradorzinho de pó, com pressão negativa. 
A maioria dos procedimentos nesse sentido no Brasil é a curetagem mesmo.

Ela pode ser utilizada para coleta de amostras do endométrio, ou para evacuação do conteúdo uterino duma gravidez não evolutiva, associada a alterações fetais que possa constituir uma ameaça para a mãe. 
A curetagem exige a dilatação do colo do útero para ter acesso à cavidade uterina; a dilatação é feita com instrumentos próprios que se designam de velas; após a dilatação do colo do útero a colheita de material do endométrio ou a evacuação da cavidade uterina é feita com a cureta.

MINHA EXPERIÊNCIA: Já havia tido o diagnóstico no dia 9 de março e então no dia 11 de março me apresentei em jejum no hospital onde minha GO estava de plantão para o procedimento. O Convênio “Unimed” me deu uma canseira  de mais de 5 hs de espera para liberação de internação, o que achei uma desrespeito enorme dada as circunstâncias emocionais em que me encontrava no momento. Tomei soro glicosado durante esse tempo.
um soro glicosado 500 ml
Depois de internada, vesti o avental, tirei anéis, brincos, piercings, e prendedores de cabelo, além m de lentes de contato e fui levada para o centro cirúrgico. Lá, já na sala, conversei com o anestesista que optou por uma anestesia Raquidiana (da cintura para baixo), com sedação durante o procedimento. Recebi o sedativo antes do anestésico por isso não sei como foi a aplicação dele. O procedimento pelas minhas contas durou menos de 40 minutos, mas a volta da anestesia foi mais lento e só senti as pernas novamente depois de 2 hs. Senti muita dor ao acordar, algo semelhante a contrações uterinas. Logo que fui medicada no quarto já, não senti mais nada do que um desconforto abdominal. Tive um grande sangramento que diminuiu com menos de 30 minutos. Me disseram que eram liquidos do procedimento que estavam no útero. Recebi uma dose de “dipirona” e de um anti inflamatório comum, além de ter ficado com o soro glicosado o tempo todo em que estive no hospital. Pude me levantar assim que senti firmeza nas pernas e a sensação de formigamento passou. No meio da madrugada recebi mais uma dose de “dipirona”. Não senti muita dor, apenas o desconforto na barriga.  Fui internada pelo Junior e retirada do hospital por ele também. Aliás ele esteve comigo o tempo todo, apesar de cansado física e emocionalmente. Não sei se teria forças se não tivesse o apoio dele também.
Sai do hospital as 9 hs do dia 12/03. Dormi a manhã toda e ao acordar já me senti emocionalmente melhor que antes. Quase não tive sangramento, apenas uma dor muito pequena na barriga, na região do útero.
Recebi muito telefonemas e a visita de minha irmã Rosinha. No domingo minha amiga Gisele veio me ver.
Aos poucos tudo vai voltando ao normal.
namorado capotado, coitado...
O Junior esteve se revezando em me fazer companhia e trabalhar, coitado! Estava aparentemente cansado. As vezes até dava sinais que estava precisando de uma pouco de folga para ele mesmo. Embora eu quisesse que ficássemos juntos em sua folga de segunda feira,(já que o trabalho dele tem tomado o tempo que tínhamos só pra nós dois) entendi todos os obstáculos que ele colocou se justificando para ir comprar roupas na sua folga sem mim. Ele se demonstrou um companheiro e tanto nesses dias (as vezes um pouco alheio ao meu sofrimento, mas sempre presente) e se está precisando de um tempo pra si com certeza é para cuidar um pouco dele mesmo.
Não vejo a hora de ir na consulta para ver qual será nosso próximo passo. Estou bem preocupada com sequelas futuras...
Prometo que volto para contar.

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